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AMOR VERSUS AMOR

Olhei teu rosto e então eu vi!

E te confesso — estremeci;

Me perturbei, me comovi.

O que de há muito eu carecia

Ali floria, tão patente,

Tão nítido, tão eloquente

Que eu temia ficar demente

Se não fosse vero o que eu via!

Se fossem palavras apenas,

Alguns gestos, algumas cenas

A traduzir ideias plenas,

Tranquilo eu podia ficar.

Pois palavras no ar se apagam;

Gestos. . . se diluem, se vagam;

E cenas. . . somente propagam

O que é simples, preliminar.

Mas o mais puro, o mais profundo,

O amor que aspira neste mundo,

Ali no teu rosto rotundo

Se espelhava, em todo esplendor.

Teus olhos, nos meus cravejados,

Lançavam apelos velados;

Rogavam que fossem amados

Com igual parcela de amor!

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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