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ENTRE PEDRAS E ROSAS

Por que razão felicidade é tão difícil?

Por que viver se torna às vezes sacrifício

Para dois seres que se adoram, como nós?

Que culpa temos de gostar-nos tanto assim?

E vamos gritar, rogar, lutar até o fim,

Vencer a angústia que sufoca a nossa voz!

Que importa o tempo de distância em nossas vidas?

Que importa a sombra de um passado de feridas,

Se nossas almas são ligadas na paixão?!

Que importa o espaço que separa nossos sonhos?

Que importa o curso de caminhos tão tristonhos?

Nem tempo e espaço, um grande amor reduzirão!. . .

Você se oculta sob o medo do passado!

Você confunde o nosso estado com o pecado!. . .

Não se atormente com a censura que nos pune!

Não se impressione com o desprezo dos mais frios,

Dos que do sentimento puro estão vazios!

Importa mais é a chama ardente que nos une!

Que importa a prova que contenta a sociedade?

Que importa o culto onde se esconde a falsidade

De dar-se o sim, sem ter certeza de o lucrar?

Que importa o brilho da aliança sem direito?

Que importa a marca dos tabus, do preconceito?

Importa mais é que possamos sempre amar!

Vamos unir os corações num só desejo!

Vamos calar nossa paixão num longo beijo,

Fazer do mundo um colossal jardim em flor!

Vamos viver a nossa vida sem receios!

Sejamos dois amantes de alma e corpo cheios

De muita luz!. . . De muita paz!. . . De muito amor!...

 

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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