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E enfim voltei,
E enfim voltei,
Já me encontrei;
De novo achei
A paz em riste.
A mente insana
Que o corpo dana
E a fé profana,
Não mais existe.
A dor que apura,
O mal que dura,
A noite escura,
Tudo isso passa.
E a gente sente
O bem latente
Do dia quente
Sorrir com graça.
A paz é incerta
E a morte certa?
Não sinto alerta,
Pois já sei bem
Que a cal nos cobre,
Ao rico e ao pobre,
Ao vil e ao nobre,
Com igual desdém.
Não vingo nada,
Nem faço orada
De raiva irada
Nesta minha alma.
Só quero a vida,
A paz florida,
Boa acolhida
E a vida em calma.
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...