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Então. . . você se aborrece com tudo
Então. . . você se aborrece com tudo
E tenta achar no fim do túnel a luz;
E se isola do sol, do amor, da cruz,
E deixa um rastro cego, surdo e mudo!
Então. . . você se envolve em novo escudo
De sonhos e ilusões brancas, azuis;
E abre e fecha o tempo e reproduz
No espaço a busca de um viver polpudo!
Então. . . você se vira contra o mundo
E num gesto de desprezo profundo
Diz adeus ao passado e à despedida;
Avança o corpo, avança a alma e vai
Pra frente, pra cima. . . então você cai!
Você cai porque quer andar. . . é á Vida!
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...