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COISAS QUE UM GESTO DIZ

Pra que falar de amor, se está tão claro,

Se é tão patente que transpiro amor?

Pra que gastar um dialeto tão caro

No que meus olhos dizem com fervor?

Pra que brincar com termos tão banais,

Que não traduzem a flor da paixão

Que envolve e suplanta as cordas vocais

E sai como um grito do coração?

Pra que esgotar palavras num assunto

Que é tão puro, que revela um conjunto

De sensações lindas, maravilhosas?

Pra que jurar que amo, que não minto,

Se posso demonstrar tudo que sinto

Te ofertando simples botões de rosas?!...

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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