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DISFORIA

Eu quero amar! Meu Deus, quero viver!
Eu quero amar!

Da fossa imunda de um viver a só
Quero sair!

As nuvens negras, do meu coração
Quero afastar!

Ternura, aspiro novamente haver;
Quero sorrir,

Quero te ver, quero te ter; teu pó
Quero inalar.

E o forte impacto, da tua paixão,
Quero sentir!

No cais rosado do teu rosto angélico
Quero aportar;

A porta aberta dos teus olhos lassos
Quero invadir!

Na suave queda dos soltos cabelos,
Quero afundar!

O brilho audaz do teu sorriso bélico,
Quero ingerir!

No manso berço dos teus mornos braços,
Quero sonhar!

E o mel, e a seiva dos teus lábios belos,
Quero extrair!

No calmo leito do teu jovem colo,
Quero acostar!

A marcha esbelta, de nobre gazela,
Quero seguir!

Com passo aberto de um bolero antigo,
Quero bailar!

E a melodia da tua voz, em solo,
Eu quero ouvir!

E a paz tranquila, que tua tez revela,
Quero alcançar!

E com a carícia do teu corpo amigo,
Quero partir!...

 

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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