`
Já que tudo se acabou,
Já que tudo se acabou,
Já que o nosso amor morreu;
Já que a vida é solidão,
Vou viver somente eu!
Eu sozinho, eu comigo,
Eu, só eu, somente eu!
Eu sorrindo, eu chorando,
Eu tão culto, eu plebeu;
Eu passando, eu correndo,
Eu sonhando com Morfeu;
Eu embaixo, eu em cima,
Rastejando no apogeu;
Eu calado, taciturno,
Ruminando o tédio meu;
Tão livre, despreocupado
Com a falta do afeto teu.
Eu sereno, eu dos anjos,
Eu, só eu, somente eu!
Vou cantando, versejando,
Na poesia que nasceu
Da tristeza, do abandono,
Da angústia que cresceu
Neste meu ferido peito,
Já que o nosso amor morreu!
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...