`
Um coração sangra, e lentamente morre;
Um coração sangra, e lentamente morre;
A paz se vai, se esvai, se escoa no abismo;
E a embriaguez do tédio vence o lirismo,
E o breu da noite, sobre a esperança escorre.
A imagem torpe de tão sofrida alma,
Vaga intranquila por veredas errantes;
A mágoa aflui, e sepulta o viço que antes
Se efetivava em luz, em vida, em calma.
É findo o prazo; é tarde; a dor já se impõe;
Sonhos, ilusões, tudo se decompõe;
A chama ardente da ruína se acendeu.
Queimem-se velas! Aos céus derivem rezas!
Caiam lágrimas em louvor às tristezas!
O amor morreu dentro em mim! O amor morreu!...
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...