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Passo, e não posso, e não quero passar;
Passo, e não posso, e não quero passar;
Vivo, e não vivo, e viver é preciso;
Amo, e não amo, e odeio este andar
De viver indeciso.
Sinto, e não sinto o que sentem vocês:
Dizem saber e não sabem o sabor
Que existe na incerteza em meu talvez
Quando falo de amor.
Luzes mortas, energias sem força;
Opacos lumes, por mais que se torça
Não saberão jamais
Porque é que passo, vivo, amo e sinto,
E sou sincero e ao mesmo tempo sinto,
E não explico mais!...
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...