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Quanto pode resistir um ser humano
Quanto pode resistir um ser humano
Sem afeto, sem carinho, sem amor?
Quantas penas, quanta angústia, quanta dor.
Pode ter um coração por um engano?
Que maldita equação nos impõe a vida:
"- Te enganaste? Expia com o infortúnio!"
É como se na hora do plenilúnio
A voz possessa do demo fosse ouvida.
Resignado espero, dos céus, anistia;
Confiante, pressinto aproximar-se o dia
Em que, por fim, os meus males cessarão.
Repleto do mais sublime amor, suplico:
Suaviza meu padecer, somente um tico,
E aceita-me com todo o ardor da paixão!
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...