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A Rosa do meu jardim,
A Rosa do meu jardim,
A Rosa da minha sina,
Tem um porte de rainha,
De uma Rainfia-Latina.
Tem seis pétalas, seis cores,
Tem o charme da menina
Que surgiu de uma barreira,
Em primavera divina,
E insuflou meu coração,
Bailou na minha refina.
A Rosa que eu tanto amo,
Com sua graça feminina
Jogou com meus sentimentos,
Mudando toda a rotina,
Transformando uma tristeza
No bem que se descortina.
Minha vontade, meu corpo,
Transformam-se em gelatina
Toda vez que pouso o olhar
Na sua face ladina.
A Rosa da minha vida
Não se cria numa usina.
Não se colhe numa várzea,
Num vale ou numa colina.
Tem mais brilho e raridade
Que o rubi e a turmalina,
Mas não se encontra engastada
Nem na mais fecunda mina;
Nem foi gerada em proveta
Pela invulgar medicina.
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...