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TEMPO SEM TEMPO

Três meses passam... mas não passa a nostalgia.

Três meses passam... vai crescendo dia a dia

Uma revolta... uma saudade... uma esperança...

Três meses passam... e esta espera me atordoa.

Três meses passam... e a cidade me magoa

Com o mesmo chão... mesma rotina... igual lembrança...

Três meses passam pelo tempo e vão passando...

Três meses passam... e um de nós dois vai ficando

Sem mais revolta... com saudade... com esperança...

Três meses passam... três estágios da partida.

Três meses passam... fica apenas a sentida

Dor do tempo. Dor da espera. Dor da privança.

Três meses chegam... a alegria quase vem.

Três meses chegam... e um de nós agora sem

Uma revolta e uma saudade... só esperança...

Um ano passa... pouco tempo vida nessa.

Um ano passa... passará muito depressa

Com um ficando com coragem e confiança.

Três meses passam... passa tudo e nada volta.

Três meses chegam... despedida da revolta.

Tempo sem tempo... sem surpresas... sem mudança...

Um ano passa... passa a prova da saudade.

Ano de amor... ano de busca... de amizade...

Tempo de dar... de ter... de amar... sempre a esperança!...

 

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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