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Um passageiro do comboio da ilusão!
Um passageiro do comboio da ilusão!
É o meu refrão; imagem torpe do que sou.
Sem companheiro, pela vaga estrada vou
Reconhecendo as estações da solidão.
As paisagens, ante mim, nada mais são
Que opacas cópias da saudade que restou.
E nas paragens do meu mundo a paz voltou
A se omitir, a se ocultar no sim-ou-não.
E de certeza e incerteza, meus anseios
Mais avolumam os meus pensamentos cheios,
Mais interferem no vagão da minha sorte.
A paz em si só representa uma bagagem
Que junto a mim, pagou tributo de passagem;
Que em vão transita pelo expresso "Vida-Morte" !
1º Lugar
(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973
1º Lugar
(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974
4º Lugar
(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975
Participou
da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC
Jornais
Vários poemas publicados em jornais
Destaque
Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia
Opiniões
João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...
Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...
Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...