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VISÃO DE SEMPRE

Na transparência da vidraça eu te senti.

Teu corpo trajado em bela e sedosa manta,

Ressaltava-se por entre uma auréola santa,

Cujo brilho, minha alma colheu, e eu sorri.

Teus pés de seda, se assentavam em nuvens puras;

Teus braços, a mim estendidos, afloravam

Daquela colossal imagem, e apelavam

Por um imenso amor, prometendo loucuras!

A sonora poesia que de ti fluía,

Extravasou meu peito em jorros de alegria;

E eliminou de mim, a sombra do desgosto.

Foi então que alcei meus olhos e percebi

O quanto ainda estava só — e estremeci!

Pois tua miragem tão linda. . . não tinha rosto!

 

 

 

1º Lugar

(A esperança é a última que corre)
no IV Festival de Poesias do SESC em 1973

1º Lugar

(Entre pedras e rosas)
no V Festival de Poesias do SESC em 1974

4º Lugar

(Penúltima Oração)
no Festival de Poesias do SESC em 1975

 

Participou

da Antologia Poética "Caminhos e Caminhantes" publicada pelo SESC

Jornais

Vários poemas publicados em jornais

Destaque

Escolhido como destaque do ano de 1975 na poesia

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Opiniões

João da Silva (Madeira - Portugal):
Reconheço seu valor através desses trabalhos. Uma forte capacidade intelectiva...

Pablo Cid (Jornal do Comércio):
Trabalha seus versos de modo original e revelam admirável desenvoltura...

Luiz Fernandes Silva (Jornal ASPEP):
Os seus sábios pensamentos foram feitos para meditar. Meus parabéns...

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